Abstract

Introdução: Com as transformações ocorridas no campo da saúde mental em virtude da reforma psiquiátrica, os cuidados oferecidos aos pacientes esquizofrênicos foram direcionados para o intrínseco familiar. Entretanto, estudos apontam para uma sobrecarga familiar, em virtude das demandas apresentadas por esses pacientes no seu dia a dia. Objetivo: A partir disso, esse estudo objetivou compreender a representação construída por familiares de pacientes esquizofrênicos a partir do processo de convivência. Material e métodos: Estudo com famílias que tem entre seus membros um paciente diagnosticado com esquizofrenia, visando compreender a importância dos cuidados em saúde destes familiares, avaliação da sobrecarga e, os discursos dos cuidadores serão analisados sob a perspectiva da fenomenologia. Resultados: o estudo mostrou que as famílias que convivem com pessoas esquizofrênicas perpassam por várias transformações no processo do cuidar, exigindo resiliência dos mesmos, além de que o portador de esquizofrenia é o ser que demanda mais atenção no grupo familiar, sendo despendidos inúmeros cuidados por parte das famílias. Conclusão: a esquizofrenia gera instabilidades no ambiente familiar, sendo necessário adaptação por parte dos familiares, tendo em vista que a esquizofrenia é uma doença que ainda não possui cura.

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