Abstract
Na filosofia de Aristóteles, o sentimento de amizade apresenta uma ambivalência com as emoções de rivalidade (philotimia) como a cólera (orgê) e a emulação (zêlos). Neste sentido, este artigo tem como objetivo principal refletir sobre os aspectos emocionais que envolvem a noção de amizade, visando aprofundar a relação entre as emoções de rivalidade e as categorias do desejo em Aristóteles. A produtividade dessas reflexões, aponta que o modo como as diversas relações sociais e a construção do conhecimento desenvolvido, também são emocionais, fato que expõem como condição necessária para o desenvolvimento de aspectos vinculados a formação humana.
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