Abstract
A psicologia é frequentemente apresentada pela literatura a partir de diferentes perspectivas teóricas e ideológicas como ciência e profissão. Sua polivalência e ambiguidade identitária decorre não só da complexidade própria da pessoa humana, mas também de uma rica constituição histórica resultante da interface com outros campos de conhecimento.Com esta perspectiva este estudo, configurado como uma pesquisa bibliográfica exploratória apresenta o percurso de deslocamento feito pela psicologia ao longo de sua história até a atualidade destacando três campos discursivos, o percurso no qual a Psicologia se torna ciência, se entrelaça à clínica e se constrói no Brasil. A análise realizada identifica a impossibilidade de referir uma identidade essencial a psicologia e a apresenta como um campo, constituído por práticas e fundamentações epistemológicas distintas e muitas vezes antagônica.
Highlights
Artigo submetido para avaliação em 12/02/2016 e aceito para publicação em 26/03/2016 DOI: 2317-3394rpds.v5i1.823 to the psychology field of research
Instead of affirming an identity, this essay presents it as a vast field, built on different practices and distinctive epistemic principles that can manifest many times as antagonic forces
It remarks the complexity presented in the formative education of a psychologist
Summary
A psicologia é frequentemente apresentada pela literatura a partir de diferentes perspectivas teóricas e ideológicas como ciência e profissão. Sua polivalência e ambiguidade identitária decorre não só da complexidade própria da pessoa humana, mas também de uma rica constituição histórica resultante da interface com outros campos de conhecimento.Com esta perspectiva este estudo, configurado como uma pesquisa bibliográfica exploratória apresenta o percurso de deslocamento feito pela psicologia ao longo de sua história até a atualidade destacando três campos discursivos, o percurso no qual a Psicologia se torna ciência, se entrelaça à clínica e se constrói no Brasil. A análise realizada identifica a impossibilidade de referir uma identidade essencial a psicologia e a apresenta como um campo, constituído por práticas e fundamentações epistemológicas distintas e muitas vezes antagônica.
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