Abstract

Este artigo teve como objetivo analisar as ilhas de calor urbanas superficiais na cidade de Natal, Rio Grande do Norte, considerando a cobertura da terra e os dados de precipitação como parâmetros de análise. Foram utilizadas duas imagens do satélite Landsat 8 (sensores OLI e TIRS-1) dos meses de junho e setembro de 2018, além de quatro recortes distintos de uso e cobertura da terra urbana. Os procedimentos envolveram técnicas de Sensoriamento Remoto e o uso integrado de dados de precipitação para a compreensão e a análise das imagens de satélite. Os resultados indicaram que as intensidades das ilhas de calor superficiais em Natal estão relacionadas aos volumes de precipitação acumulados antes da captura das imagens e às diferentes formas de uso e cobertura da terra urbana. As maiores intensidades das ilhas de calor foram observadas, especialmente, nas áreas urbanas construídas, enquanto os menores valores foram identificados em áreas com vegetação arbórea ou uso misto para cultivo agrícola urbano/periurbano. Essa análise foi corroborada pelas cartas do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI). Os resultados deste estudo destacam a importância das áreas vegetadas no ambiente urbano e a necessidade de se desenvolver estratégias para atenuar os efeitos das ilhas de calor urbanas, ressaltando a centralidade da discussão sobre a qualidade ambiental urbana e a relação Sociedade-Natureza.

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