Abstract

O presente artigo trata da problemática advinda da intersecção entre dois enquadramentos: o trabalho plataformizado e o trabalho do sexo. Para entender como chegamos ao trabalho do sexo plataformizado, realizamos um breve percurso do “trabalho” no capitalismo, amparado pela sociologia do trabalho. Posteriormente, iniciamos uma análise de rede da plataforma OnlyFans, a partir da qual entendemos a nova fase de liberalização da economia e flexibilização das relações de produção que a Indústria 4.0 engendra. Assim, nossa discussão se desenvolve de forma a expor e problematizar os efeitos desse processo de precarização, que envolvem: a problemática dos trabalhos feminilizados como improdutivos, a atualização da lógica de interação com o capital por meio da plataforma e a transformação, cada vez maior, de trabalhos (antes colocados como improdutivos) em diretamente produtivos. Com este debate, pretendemos dar visibilidade a um trabalho intrinsecamente informal, como o trabalho do sexo, que, assim como os trabalhos feminilizados, estão na base de qualquer sociedade e estão sendo privados, de forma cada vez mais intensa, de seguridade social.

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