Abstract
A educação inclusiva, enquanto modalidade transversal de ensino no Brasil tem exigido o desenvolvimento de estratégias pedagógicas no âmbito educacional, em específico, na Educação Superior. Atualmente, observa-se um número crescente de estudantes com deficiência ingressos nas diversas universidades brasileiras em diferentes cursos de graduação. Esta situação traz desafios aos processos de organização de currículo, avaliação e promoção de estratégias que contribuam com o acesso, permanência e conclusão destes estudantes. Nesta linha, este artigo tem por objetivo analisar as narrativas de estudantes universitários cegos acerca de suas experiências acadêmicas no Ensino Superior visando contribuir para a abertura de novos campos de inteligibilidade sobre o processo de inclusão nesse nível de ensino. O estudo foi desenvolvido em uma universidade brasileira (Distrito Federal), a partir da realização de entrevistas semiestruturadas com 02 estudantes cegos, durante um semestre letivo. A análise dos resultados culminou nos seguintes eixos temáticos: a) Os desafios curriculares, e b) Os sentidos acerca da inclusão acadêmica. Depreende-se da análise realizada, o desconhecimento por parte do universitário cego acerca dos direitos concernentes às estratégias adaptativas que devem ser acessadas no seu processo de escolarização. Além disso, as estratégias pedagógicas, quando desenvolvidas e ofertadas para os participantes, não se basearam em práticas pedagógicas específicas para o sujeito cego, mas em escolhas casuais e pessoais a depender dos seus respectivos professores.
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