Abstract

Análise das narrativas "O homem da multidão", de Poe, "El matadero", de Esteban Echeverría, e "Relato de ocorrência em que qualquer semelhança não é mera coincidência", de Rubem Fonseca, com o objetivo de mostrar três momentos da ficcionalização das noções de multidão, povo e massa: no primeiro, a busca pela identidade, no segundo, a ritualização da morte e no terceiro, a barbárie pós-moderna.

Highlights

  • Resumo: Análise das narrativas "O homem da multidão", de Poe, "El matadero", de Esteban Echeverría, e "Relato de ocorrência em que qualquer semelhança não é mera coincidência", de Rubem Fonseca, com o objetivo de mostrar três momentos da ficcionalização das noções de multidão, povo e massa: no primeiro, a busca pela identidade, no segundo, a ritualização da morte e no terceiro, a barbárie pós-moderna.

  • O desafio passa a ser o de procurar uma identidade para a multidão – não mais o olhar complacente, resignado, ou ainda maravilhado, mas o olhar enigmático em que a palavra se esconde nas linhas da cidade.

  • Às três passagens de Poe : “Essa mudança de tempo [a chegada da noite] teve um estranho efeito sobre a multidão...” / “Por muito tempo correu velozmente, enquanto eu o seguia, no mais extraordinário espanto...” / “Não voltando uma vez sequer a cabeça para olhar para trás, não me podia notar”, pode-se ler nessa velocidade, nesse tempo, nesse irreconhecimento, o próprio passado, espetacularizado nas ruas da cidade, o “já visto/lido” mas não captado, a palavra em sua cena diária: A verdadeira imagem do passado perpassa, veloz.

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Summary

Introduction

Resumo: Análise das narrativas "O homem da multidão", de Poe, "El matadero", de Esteban Echeverría, e "Relato de ocorrência em que qualquer semelhança não é mera coincidência", de Rubem Fonseca, com o objetivo de mostrar três momentos da ficcionalização das noções de multidão, povo e massa: no primeiro, a busca pela identidade, no segundo, a ritualização da morte e no terceiro, a barbárie pós-moderna. O desafio passa a ser o de procurar uma identidade para a multidão – não mais o olhar complacente, resignado, ou ainda maravilhado, mas o olhar enigmático em que a palavra se esconde nas linhas da cidade.

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