Abstract

Este artigo analisa, a partir da contraposição da noção cartesiana da mecânica de luz e da ideia da visão como posse à distância desenvolvida por Merleau-Ponty, a crítica à modernidade filosófica e aos seus paradigmas gerais de centralidade da razão. Trata-se, a rigor de duas concepções distintas da sensibilidade: uma associada à mecânica, outra à existência. A luz enquanto movimento de partículas e corpúsculos não dá conta, segundo Merleau-Ponty, da visão enquanto instalação do sujeito numa situação mundana. Mais do que isso, a concepção contemporânea da visão permite, entre outras coisas, dar conta do problema da união substancial de corpo e alma, superando os impasses que nem a filosofia moderna soube responder.

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