Abstract

Este ensaio pretende demonstrar as virtualidades do texto literário para a promoção da Competência Intercultural. Enquanto na atualidade a educação literária é considerada muitas vezes irrelevante, já a Competência Intercultural (ou a competência plurilingue e pluricultural no Quadro Europeu Comum de Referência para as línguas do Conselho da Europa) é o princípio organizador dos curricula de línguas. Mas a leitura literária pressupõe o mesmo tipo de competências que estão envolvidas na Competência Intercultural, a mesma estratégia dialógica, a mesma abertura à alteridade, a mesma tolerância face à indeterminação. A consciência crítica intercultural, o traço essencial do falante intercultural na formulação de Byram, é mais do que a simples abordagem orientada para ação que é visível no Quadro Europeu Comum de Referência, e pressupõe a capacidade de lidar com exigências mais complexas ao mesmo tempo que tem um vigor imaginativo que pode reconfigurar a condição humana. A literatura, o texto intercultural por excelência, é um recurso metodológico útil para a Competência Intercultural e adequa-se a estratégias pedagógicas que envolvem a comunicação em linha e as novas tecnologias da informação e comunicação, assumindo a ligação entre pedagogia e criatividade.

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