Abstract

A composição de sistemas múltiplos de subordinação tem sido descrita de vários modos: discriminação composta, cargas múltiplas ou como dupla ou tripla discriminação. A interseccionalidade vem sendo desenvolvida como categoria conceitual e ferramenta analítica, o que fomenta a denúncia de conteúdos defasados, eurocêntricos e androcêntricos. Nesse sentido, faz-se necessário incorporar uma perspectiva intercultural nas práticas de ensino. Conforme a Educação Histórica, campo de pesquisa em expansão no Brasil, os conteúdos escolares devem ser significados no presente para que orientem a vida humana prática. Jörn Rüsen, teórico da área, indica o combate ao etnocentrismo em benefício da diversidade cultural. As Diretrizes Curriculares Estaduais do Estado do Paraná, de 2008, bem como o Referencial Curricular Paranaense para o Novo Ensino Médio, de 2021, apresentam uma fundamentação a partir de pressupostos teóricos e metodológicos baseados na Educação Histórica. Com o objetivo de corroborar com práticas curriculares alinhadas com a equidade, este artigo propõe o conteúdo interseccional no Ensino de História.

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