Abstract

Autoeficácia, definida como a crença dos indivíduos acerca da própria capacidade de realizar uma atividade específica, influencia na motivação, desempenho e persistência discente nas tarefas de aprendizagem. Por isso, em pesquisas em educação procura-se entender como fomentar a autoeficácia discente em relação às ações necessárias ao aprendizado. No Ensino de Física, em particular, há resultados controversos acerca da potencialidade dos métodos ativos de ensino no desenvolvimento dessas crenças. Nesse sentido, investigamos como uma experiência com o método de ensino Team-Based Learning (TBL) em uma disciplina de física básica universitária influenciou os níveis de autoeficácia em aprender física e trabalhar colaborativamente de um estudante particular, cujas crenças iniciais eram baixas, se comparadas com a turma. A partir de um estudo de caso explanatório, constatamos mudanças positivas nas crenças de autoeficácia do aluno nas dimensões analisadas. Essa variação ocorreu, principalmente, devido à ampliação de espaços de discussão proporcionada pelo TBL, que possibilitou que o estudante observasse as ações dos colegas e do professor em diferentes situações, fazendo-o se sentir mais capaz de realizar atividades semelhantes.

Highlights

  • Self-efficacy, defined as the belief about one's own capability in perform a particular task, influence student motivation, performance and persistence in learning tasks

  • Quando realizadas em grupos, possibilitam experiência vicárias, isto é, que um estudante observe o outro realizando as atividades propostas, tornando-os mais confiantes na própria capacidade de executar uma ação semelhante

  • Já a avaliação diversificada conduzida na disciplina resultou como redutor de estresse, o que possivelmente fez com que João se sentisse mais capaz em realizar as atividades relacionadas ao ato de aprender física

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Summary

Metodologia de Pesquisa

Realizamos um estudo de caso explanatório, o qual, na acepção de Yin (2010), tem como propósito avaliar proposições teóricas buscando responder, geralmente, questões do tipo “como” e “por que”. A equipe era composta por cinco estudantes (quatro meninos e uma menina), com idades entre 18 e 22 anos, sendo dois alunos do curso de licenciatura em Física e três do bacharelado. A análise de dados da entrevista foi conduzida segundo as orientações de Yin (2011) para análise qualitativa, composta por cinco fases: compilação dos dados, desagrupamento em fragmentos menores (categorizados a partir das fontes de autoeficácia), reagrupamento em categorias (experiências que suscitaram alguma das fontes), interpretação em forma de narrativa e conclusão com asserções de conhecimentos e implicações para novas pesquisas. Apresentamos os resultados de como a experiência com o TBL influenciou a autoeficácia de João em cada uma das dimensões (aprendizagem de física e trabalho colaborativo)

Autoeficácia em Aprender Física
Autoeficácia em Trabalhar Colaborativamente
Considerações Finais
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