Abstract
As crenças dos indivíduos acerca das próprias capacidades em realizar determinadas ações/tarefas (crenças de autoeficácia) influenciam no desempenho, na persistência e na quantidade de esforço dedicado a elas. É comum em disciplinas de Física Introdutória, foco do presente trabalho, que os alunos apresentem baixa autoeficácia em relação à aprendizagem de física e ao trabalho colaborativo. Neste estudo, buscamos investigar alterações na autoeficácia em aprender física e em trabalhar colaborativamente de alunos que cursaram uma disciplina de Física Introdutória ministrada com o método ativo Team-Based Learning (TBL). Foi realizado um estudo de caso exploratório, em uma disciplina de um curso de graduação em Física de uma universidade pública brasileira ao longo de um semestre letivo. Os resultados apontaram para mudanças positivas nas crenças de autoeficácia avaliadas devido às experiências individuais e de observações dos colegas vivenciadas com o TBL, o que pode sugerir caminhos para reformulações de disciplinas de Física Introdutória.
Highlights
Com o intuito de avançar nos estudos sobre as crenças de autoeficácia em aprender física e trabalhar colaborativamente em atividades com o Team-Based Learning (TBL), destacamos em nosso estudo exploratório a necessidade de, além de explorar mais a fundo as fontes de autoeficácia destacadas pela presente pesquisa, expandir nossa investigação em termos de percepção de eficácia coletiva dos membros das equipes de aprendizagem
People’s beliefs about their own capabilities in organize and execute courses of action influences in performance, perseverance and effort to accomplish tasks. It is common in Introductory Physics Courses, focus of the present work, that students present low self-efficacy in physics learning and collaborative work
The results indicate positive changes in self-efficacy as a result of the TBL designed course, mainly, due to individual experiences and to observation of the classmates
Summary
Na acepção de Yin (2010), estudos de caso têm por objetivo investigar fenômenos sociais em grande profundidade e inseridos em seu contexto, principalmente, quando o limite entre esses fenômenos e o contexto não estão nitidamente definidos. O questionário (Apêndice 1) contém duas partes, uma com perguntas referentes às atitudes dos alunos em relação à experiência da mudança de método, tradicional para o TBL, e outra com afirmativas em que os alunos expressam o seu nível de confiança sobre ações relacionadas a aprender física e a trabalhar colaborativamente. Foram entrevistados 15 alunos, que consideramos um grupo representativo da turma, pois, dentre eles, há, pelo menos, dois alunos de cada grupo, estudantes que demonstraram, ao longo das atividades, facilidades e, outros, dificuldades nos testes e tarefas, assim como estudantes com opiniões positivas e negativas quanto ao método de ensino. A análise das respostas ao questionário e das entrevistas, levou-nos a perceber que, de maneira geral, todos os 27 alunos que concluíram a disciplina apresentaram, em certo grau, uma atitude positiva quanto ao método de ensino empregado nas aulas de Física. Apresentamos os resultados para cada um dos eixos
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