Abstract

A depender do status sanitário do biotério, os animais de laboratório podem tornar-se reservatórios parasitológicos, representando risco biológico para os trabalhadores encarregados do seu manejo. Diante desse cenário, realizou-se uma pesquisa qualitativa e descritiva, utilizando o método de revisão de escopo proposto pelo Instituto Joanna Briggs, durante os meses de fevereiro e março de 2024. A partir da questão norteadora “Qual a importância do controle parasitológico de animais de laboratório para a saúde dos trabalhadores de biotérios?”, foi conduzida uma busca eletrônica nas bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO, utilizando os descritores “Controle de Infecções”, “Doenças Parasitárias”, “Animais de Laboratório”, “Zoonoses”, “Saúde do Trabalhador” e “Técnicos em Manejo de Animais”, selecionados no sistema DeCS/MeSH. Foram incluídos artigos completos, independentemente do delineamento, em português, inglês e espanhol, publicados de 2010 a 2024. Foram excluídos artigos incompletos, repetidos e que não estavam relacionados ao assunto principal. Após a realização das buscas, foram identificados 766 artigos, dos quais 267 eram duplicatas e foram excluídos, restando 499. Desses, quatro artigos foram mantidos após leitura de seus títulos, resumo e textos integrais, para compor esta revisão. Os artigos selecionados foram publicados nos anos de 2012, 2017, 2018 e 2019, consistindo em três estudos de campo e uma pesquisa bibliográfica. Esses estudos demonstraram a importância de controlar infecções por parasitas, como Ornithonyssus bacoti, Giardia spp. e Cryptosporidium spp no biotério, a fim de prevenir a transmissão para os trabalhadores, apesar da escassez de artigos disponíveis sobre o tema. Entre as medidas de controle destacam-se as barreiras sanitárias, os procedimentos operacionais padrão e a adequada estrutura física do biotério.

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