Abstract
O “Estado Novo”, vulgarmente chamado “fascismo à portuguesa”, sistema corporativo com ideologia única e com “partido único”, teve a sua polícia política que foi tratando os diversos casos em função da ideologia de cada um, do estrato social a que pertencia ou da sua importância pessoal. Os “intelectuais”, na sua grande maioria, exerceram desde sempre uma acção de oposição em defesa da liberdade, tendo sido, porém, objecto de repressão diferente, por exemplo, conforme eram simplesmente liberais ou comunistas, de acordo com as críticas que faziam ao regime ou a sua importância literária. Ferreira de Castro era um escritor consagrado nacional e internacionalmente. Assim, olhando o seu processo, verifica-se que, apesar de ter participado em quase todas as acções pacíficas contra o Estado Novo (que iam sendo descritas e vigiadas pela polícia), não foi vítima de uma repressão demasiado violenta, como a prisão, a tortura ou a perda de direitos políticos.
Highlights
O título pode ser elucidativo, na sua afirmação e na sua ironia, mas obviamente não é original, porque inspirado em Oscar Wilde[1] e tam
The “New State”, commonly called “Portuguese Fascism”, a corporative system with a unique ideology and “one party” system, deployed its political police that dealt with a variety of cases according to each person’s ideology, their social status or individual importance
Ferreira de Castro was a nationally and internationally consecrated writer. By examining his case, it becomes obvious that despite his participation in almost all the pacific actions directed against the New State, he was not victim of excessively violent repression, such as prison, torture or a loss of political rights
Summary
O “Estado Novo”, vulgarmente chamado “fascismo à portuguesa”, sistema corporativo com ideologia única e com “partido único”, teve a sua polícia política que foi tratando os diversos casos em função da ideologia de cada um, do estrato social a que pertencia ou da sua importância pessoal. Os “intelectuais”, na sua grande maioria, exerceram desde sempre uma acção de oposição em defesa da liberdade, tendo sido, porém, objecto de repressão diferente, por exemplo, conforme eram simplesmente liberais ou comunistas, de acordo com as críticas que faziam ao regime ou a sua importância literária. Olhando o seu processo, verifica-se que, apesar de ter participado em quase todas as acções pacíficas contra o Estado Novo (que iam sendo descritas e vigiadas pela polícia), não foi vítima de. Palavras-chave: Estado Novo, fascismo, intelectuais, Ferreira de Castro, polícia política
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