Abstract

O estudo apresenta registros e reflexões sobre as políticas linguísticas na Amazônia Tocantina no tange à formação de instrutores de Libras. As políticas linguísticas apresentam raízes nas políticas públicas e ao pensar nelas no campo da surdez enfatiza-se a importância de um espaço e uma educação bilíngue para Surdos e profissionais capacitados em Libras – instrutores e intérpretes. Por tratar desse objeto, o Grupo de Estudos Surdos na Amazônia Tocantina (GESAT), propôs em 2017 a formação de instrutores de Libras com o intuito de formar profissionais para o ensino de Libras nas escolas do Campo e reafirmar as políticas linguísticas no campo das diferenças. O objetivo deste estudo é analisar as contribuições do curso na formação e capacitação deste profissional e de maneira específica problematizar a atuação dos instrutores de Libras Surdos enquanto modelo linguístico e identitário. Realizou-se uma pesquisa de campo de abordagem qualitativa com ênfase na Teoria das Representações Sociais de característica processual de Moscovici (2009). Os entrevistados foram quatro Surdos egressos da formação. Nos resultados observou-se que os entrevistados marcaram sua atuação como: consolidação das políticas públicas e linguísticas na área da Libras e como modelo identitário para o ensino de Surdos pautado no reconhecimento da diferença como alteridade e no bilinguismo.

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