Abstract

O artigo aborda a constituição e territorialização da indústria barrageira, na bacia do rio Uruguai, no período de 1973 a 2022. Estabelece os nexos do barateamento e da financeirização da natureza, que propiciou o surgimento das hidrelétricas que, por meio do Sistema Interligado Nacional (SIN), regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), asseguram a distribuição da energia pelo país. Enfoca os crescentes vínculos com a internacionalização das empresas concessionárias. Metodologicamente, trata-se de pesquisa qualitativa, na tentativa de compreender o processo em tela, recorrendo a fontes documentais, jornalísticas e narrativas de diversas naturezas. Como resultado, observamos que, no processo de financeirização da natureza, os empreendimentos na bacia do rio Uruguai podem ser sintetizados em quatro grupos: uma empresa francesa, duas holdings chinesas, e integrantes de indústria eletrointensiva de outras regiões do país e predominantemente de capital internacional.

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