Abstract

A palavra autismo é derivada do grego “autos” com o sentido de “voltar-se para si mesmo”. As primeiras investigações do autismo iniciaram-se em 1911 pelo psiquiatra Eugen Bleuler, sendo estudado especificamente em 1943 pelo psiquiatra Léo Kanner, recebendo novas concepções a partir da década de 80 com a chegada dos Manuais Diagnósticos e Estatísticos (DSM) e da Classificação Internacional de Doenças (CID), sendo classificado atualmente como Transtorno do Espectro Autista (TEA). O que a literatura nacional oferece para compreender a sexualidade do autista? Para responder essa indagação foi realizado uma revisão bibliográfica sistemática e meta-análise nas seguintes bases de dados: SCIELO (Scientific Electronic Library Online) e BDTD (Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações). As palavras-chave foram autismo, Educação Sexual, família e sexualidade. Resultados: 07 trabalhos publicados (Scielo 01; BDTD 06) excluídos 02 não relacionados à temática. Foram analisados 05 na íntegra categorizados por eixos temáticos: familiares (3); professores (1); outros profissionais: fonoaudiólogo, terapeuta ocupacional e professor especialista (1). Nota-se um número insignificante de estudos focando a sexualidade do autista, essa realidade desvela a necessidade de investimento em formação profissional e multidisciplinar para orientar e dialogar com a família, escola, igreja e outras matrizes de sentidos acerca das manifestações afetivo/sexuais do autista.

Highlights

  • The word “autism” is derived from the Greek “autos” with the sense of “turning to oneself”

  • Essa realidade desvela a necessidade de investimento em formação profissional e multidisciplinar para orientar e dialogar com a família, escola, igreja e outras matrizes de sentidos acerca das manifestações afetivas/sexuais do autista

  • A ausência de diálogos entre a família, os professores e outros profissionais permite que a “fala do silêncio” instaure uma repressão sexual, a qual dificulta a construção das primeiras noções do autista e sua sexualidade com início na infância, formada pela família e ampliada pelas matrizes de sentidos: a escola, a mídia, a ciência, a religião e a política

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Summary

OPINATIVOS E DE REVISÃO

A FAMÍLIA E A SEXUALIDADE DE FILHOS(AS) AUTISTAS: O QUE A LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL OFERECE?. LA FAMILIA Y LA SEXUALIDAD DE LOS(AS) NIÑOS(AS) AUTISTAS: QUÉ OFERECE LA LITERATURA CIENTÍFICA NACIONAL?. Resumo: A palavra “autismo” é derivada do grego “autos” com o sentido de “voltar-se para si mesmo”. O que a literatura nacional oferece para compreender a sexualidade do autista? Para responder a essa indagação foram realizadas uma Revisão Bibliográfica Sistemática e meta-análise nas seguintes bases de dados: Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações (BDTD). As palavras-chave foram: “autismo”, “Educação Sexual”, “família” e “sexualidade”. Essa realidade desvela a necessidade de investimento em formação profissional e multidisciplinar para orientar e dialogar com a família, escola, igreja e outras matrizes de sentidos acerca das manifestações afetivas/sexuais do autista.

Resultados e discussão
Eixos temáticos
Considerações finais
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