Abstract
A linguagem é muito dinâmica, consequentemente, são grandes os desafios para o enquadramento das palavras em classes, pois a compreensão gerada por determinada palavra está vinculada ao contexto, ancorada nos papéis sintáticos e semânticos que é capaz de desempenhar no ambiente de uso linguístico. Neste artigo, enfocaremos o uso do adjetivo, classe que, gramaticalmente, não possui autonomia sintática e atribui qualidades para a classe do substantivo, liga-se a ele de maneira intrínseca, formando, como atributo ou predicativo, um sintagma indivisível. Entretanto, o jogo intersubjetivo da adjetivação compõe, em grande parte, o processo constitutivo do ato comunicativo, pois exprime sentimentos variados e sua utilização ocasiona inúmeros efeitos de sentido nos interlocutores que os interpretam de acordo com suas competências linguístico-discursivas. Assim, expondo como corpus enunciados selecionados de textos publicitários, consideramos de grande valia a apresentação desse artigo, no qual exibimos, à luz das teorias argumentativas um estudo do adjetivo com base em Neves (2000) e em Castilho (2010).
Highlights
The language is very dynamic, there are great hallenges for the framing of words into classes
Segundo Mosca (2006, p. 10), A argumentação, que faz parte da vida diária de todo cidadão, é uma atividade das mais importantes nos atos comunicativos, mas, apesar de sua relevância, a produção discursiva depende de muitos outros componentes que envolvem aspectos ligados à enunciação, às condições sócio-históricas, à reação e expectativa dos interlocutores
Dessa forma, na reflexão desenvolvida neste artigo, verificamos que a classe do adjetivo revela, argumentativamente, a posição assumida pelo enunciador; quando bem empregado no texto, o adjetivo amplia, de forma significativa, a compreensão da subjetividade presente na língua como um todo, pois, ao mobilizar a adjetivação, o enunciador manifesta sua afetividade, agregada ao seu conjunto de crenças, valores e opiniões
Summary
Resumo: A linguagem é muito dinâmica, consequentemente, são grandes os desafios para o enquadramento das palavras em classes, pois a compreensão gerada por determinada palavra está vinculada ao contexto, ancorada nos papéis sintáticos e semânticos que é capaz de desempenhar no ambiente de uso linguístico. Enfocaremos o uso do adjetivo, classe que, gramaticalmente, não possui autonomia sintática e atribui qualidades para a classe do substantivo, liga-se a ele de maneira intrínseca, formando, como atributo ou predicativo, um sintagma indivisível. Expondo como corpus enunciados selecionados de textos publicitários, realizamos, com respaldo das teorias argumentativas, um estudo do adjetivo com base em Neves (2000) e em Castilho (2010).
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