Abstract

Este artigo tem como objetivo mostrar como a ação – e o discurso, como estando intimamente ligado à aquela –, conceito fundamental na filosofia de Hannah Arendt, se apresenta como um critério indispensável para o movimento empreendido pelos homens de saída de um lugar privado, para um espaço público, e, por conseguinte, do aparecimento no mundo humano, revelando, assim, não só os seus corpos biológicos, mas os aspectos plurais de seres únicos. Pretende-se, portanto, expor a ascensão humana de um contexto particular para o público, frente ao desvelamento do “quem”, tendo em vista as características advindas da pluralidade. Para isso, teremos em perspectiva primeira o capítulo V de “A Condição Humana”, onde Hannah Arendt apresentou de maneira mais detida os conceitos que aqui nos ocuparemos.

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