Abstract

O artigo trata do uso da história de vida em uma pesquisa da autora sobre o processo de individuação. Na análise e na pesquisa, a história de vida é o método que favorece a escuta e ele pode ser enriquecido pela antropologia e pela psicologia profunda. Rousseau concebeu a etnologia no século XVIII por ter o outro como motivo primeiro de sua teoria. A "pitié" permite sua identificação com o sofrimento de seu semelhante. Merleau-Ponty se voltou para a antropologia pela sua maneira de pensar quando o objeto é o "outro" e exige nossa transformação. Criamos interfaces entre a antropologia e a psicologia analítica, uma vez que alteridade é a questão junguiana. Jung avalia como condição necessária para o verdadeiro encontro o exercício consciente da retirada das projeções sobre o mundo externo. Segunda interface: a escuta analítica. Ela procura alcançar as fantasias inconscientes e facilitar que camadas inconscientes aflorem. Para Merleau-Ponty a percepção é seletiva. A escuta da psicologia profunda é seletiva, perspectivista. Terceira interface: a experiência da intersubjetividade. O campo interativo entre o narrador e o ouvinte de uma história de vida pode comportar a constituição de um terceiro elemento, produto do encontro das duas subjetividades: o corpo sutil. Nessa sintonia, falamos de acordo com esse campo de sensibilidade constituída. A clínica também está presente quando se estuda com alunos ou na pesquisa em ciências humanas a partir de narrativas. Tem uma função no mundo, pode produzir uma metodologia refinada. A fala de meu entrevistado pertence ao domínio do "terceiro incluído". Jung explicou profundamente essa cópula simbólica.

Highlights

  • This article deals with the use of a life story in the author’s research on the individuality process

  • Jung evaluates the conscious exercise of withdrawing from any projection of the external world as a necessary condition for a true encounter

  • We speak according to this constituted field of sensitivity

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Summary

Introduction

This article deals with the use of a life story in the author’s research on the individuality process. Na análise e na pesquisa, a história de vida é o método que favorece a escuta e ele pode ser enriquecido pela antropologia e pela psicologia profunda.

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