Abstract

O artigo analisa tópicos da educação inclusiva relativos a professores e alunos. Destaca como elementos discursivos situações observadas no cotidiano de duas escolas públicas de uma cidade do interior mineiro, como também falas e opiniões emitidas por professoras e alunos das respectivas escolas. Estes dados se configuram como resultados de uma pesquisa desenvolvida com o apoio do Programa de Iniciação Científica da Universidade Federal de Ouro Preto, no período 2011-2013. A pesquisa é qualitativa e os dados foram coletados através de observações sistemáticas e entrevistas semi-estruturadas. Os resultados apresentados no artigo apontam para o desconforto e queixa pelo despreparo pedagógico para o exercício de uma educação inclusiva, por parte das professoras. O artigo argumenta em favor de uma melhor compreensão do cotidiano escolar, quando este se apresenta permeado por situações que podem ser tratadas de maneira inclusiva. Em modo conclusivo, destaca a urgência de mudanças no olhar docente sobre aquelas crianças que demandam atenção diferencial, atentando-se para que ‘déficits’ sejam minimizados e possibilidades educativas buscadas, como possível saída para o imobilismo que transparece nos pronunciamentos docentes.

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