Abstract

Com base em pesquisas a fontes primárias e secundárias, o texto busca contribuir para a reflexão crítica sobre opções de políticas governamentais que implicaram na ampliação da simbiose entre governos e segmentos do setor privado corporativo ou a este associado. Para efeito desse intento, considera-se a destinação de recursos federais no período de 2002 a 2014, quando se ampliaram os gastos com a educação em relação ao PIB e o período de escolaridade obrigatória, paralelamente ao fortalecimento da “filantropia de risco” e de corporações na prestação de serviços aos sistemas públicos de ensino. Tratando-se de trabalho de natureza exploratória, os dados levantados apontam para a necessidade de pesquisas mais detalhadas sobre o repasse de fundos públicos para o setor privado.

Highlights

  • This paper, an exploratory work, is based on primary and secondary sources and seeks to contribute to the critical reflection concerning governmental policies options that involved the expansion of the symbiosis between governments and the private sector corporate segments or associated with it

  • Reforça a amplitude do gasto da União com instituições privadas, o estudo desenvolvido por Mendes (2015), segundo o qual, as despesas do Governo Federal com o Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), em 2014 só perdeu em volume para os gastos com pessoal e para os gastos decorrentes da complementação da União para o Fundef/Fundeb: respectivamente 0,20 e 0,25 do Produto Interno Bruto (PIB)

  • Faculdade de Educação Av. Paulo Gama, s/n | sala 1004 | CEP: 90046-900 | Porto Alegre/RS

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Summary

Cassia Alessandra Domiciano

Com base em pesquisas a fontes primárias e secundárias, o texto busca contribuir para a reflexão crítica sobre opções de políticas governamentais que implicaram na ampliação da simbiose entre governos e segmentos do setor privado corporativo ou a este associado. Considera-se a destinação de recursos federais no período de 2002 a 2014, quando se ampliaram os gastos com a educação em relação ao PIB e o período de escolaridade obrigatória, paralelamente ao fortalecimento da “filantropia de risco” e de corporações na prestação de serviços aos sistemas públicos de ensino. Tratando-se de trabalho de natureza exploratória, os dados levantados apontam para a necessidade de pesquisas mais detalhadas sobre o repasse de fundos públicos para o setor privado. Public Education and Corporations: advances and contradictions in one decade of expansion of investments in Brazil

MDE destinado aos municípios
Ensino Médio
Educação Superior e Profissional Educação Básica
Considerações Finais
Findings
Equipe editorial
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