Abstract

O trabalho analisa, a partir do pensamento de Hannah Arendt, a concepção de educação e o conceito de mentira organizada. Hannah Arendt, pensadora judia, testemunhou tempos sombrios do regime totalitário na Alemanha em meados do século XX. Com o totalitarismo a mentira invadiu o espaço público de maneira organizada, através da propaganda de massa com objetivo de destruir o passado, a realidade e a política. Este trabalho fundamenta-se em textos da autora como “Verdade e Política” (1967) e “A mentira na política” (1971), que chamam à atenção que, mesmo findo os regimes totalitários, os riscos da manipulação da realidade e da história ainda espreitam a vida política contemporânea. Mesmo não tendo um caráter político, segundo o texto “Crise na educação”(1958) de Arendt, a educação tem a responsabilidade de apresentar e narrar às crianças e aos jovens uma herança cultural e histórica de um mundo comum. Com efeito, o presente trabalho busca defender que mesmo diante de todos os riscos a educação surge como um contraponto e resistência à mentira organizada.

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