Abstract

O presente artigo visa problematizar a educação de adultos em ambientes não formais de aprendizagem. Apresenta-se uma análise às políticas de educação e formação de adultos em Portugal, destacando-se a nível local o potencial de práticas de intervenção pessoal, social e de emancipação desenvolvidas em contextos de Intervenção Comunitária e associadas à dimensão da Aprendizagem ao Longo da Vida. Enquadra-se a metodologia de investigação-ação participativa (IAP) como roteiro de planificação e desenvolvimento das práticas de intervenção. Através da análise de conteúdo a nove projetos de Intervenção Comunitária decorridos entre os anos de 2014 e 2017, foi possível concluir que ao nível do trabalho desenvolvido em ambientes não formais de aprendizagem o foco da Aprendizagem ao Longo da Vida reconstrói-se por práticas de ação participativa, onde os objetivos da intervenção nascem das problemáticas do público-alvo, das suas características enquanto grupo social e cultural específico, com vista à aquisição de competências e habilidades essenciais à vida em sociedade.

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