Abstract

O artigo trata da dinâmica do recrutamento militar no Brasil imperial, especialmente no período anterior à Guerra do Paraguai. Argumenta-se que, no campo da prestação militar, o Estado imperial depende de formas indiretas de governança, especialmente de liturgias dos notáveis locais. As bases morais e materiais da administração honorária impõem uma série de indisponibilidades à ação governamental, promovendo a tradução local do recrutamento. A administração honorária e as ordens de privilégio circunscrevem os limites e as possibilidades do recrutamento no Império. O artigo descreve a operação local do recrutamento como um complexo jogo em que se combinam estratégias do poder central, dos notáveis locais e dos prováveis recrutas imersos em redes de proteção.

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