Abstract
O presente artigo tem como objetivo entender o papel do Diretor de Arte dentro de uma produção cinematográfica de caráter ficcional. Tendo como fundamento analítico os teóricos dos sistemas Edgar Morin e Jorge Vieira, o texto nos conduz a uma reflexão sobre o processo de co-autoria, fugindo das simplificações e trazendo a complexidade à poética do cinema. O artigo ainda aborda os aspectos antogônicos e contraditórios de duas metodologias de produção: a) de um lado o burocratizado modelo hollywoodiano fordista-taylorista adotado como parâmetro organizacional em produções cinematográficas no começo do século XX pelo cinema de indústria; b) de outro o modelo elitizado e romântico do “cinema de autor” cuja matriz relega apenas ao cineasta a assinatura de um filme; para depois complexificá-los por meio de parâmetros sistêmicos de análise. O artigo termina expondo o caminho evolutivo encontrado no processo de criação vinculado ao Diretor de Arte e qual seu papel na consolidação da poética cinemática de um diretor de cinema. Enviado em: 17 de julho de 2016. Aprovado em: 29 de janeiro de 2017
Highlights
This article aims to understand the role of the Art Director within a fictional film production
Taking as analytical basis the systemic theorists Edgar Morin and Jorge Vieira, the text leads us to a reflection on the process of co-authorship, avoiding simplifications and bringing complexity to the poetics of cinema
The article addresses the contradictory and antagonic aspects of two methodologies of production: a) on the one hand, the bureaucratic FordistTaylorist model adopted as an organizational parameter in cinematographic productions in the early twentieth century by the cinema industry; b) on the other hand, the elitist and romantic model of "author cinema" whose matrix relegates only to the filmmaker the signature of a film; as to complexify them through systemic parameters of analysis
Summary
This article aims to understand the role of the Art Director within a fictional film production. A Direção de Arte no Cinema: uma abordagem sistêmica sobre seu processo de criação realização de um filme configuram-se como sistêmicas, isto é, há um conjunto de agentes semióticos com funções específicas que interagem e se integram na realização da obra.
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