Abstract

Este artigo analisa os fundamentos da Didática Histórico-Crítica, desenvolvidos pelos teóricos marxistas da Pedagogia Histórico-Crítica (PHC) no Brasil, em comparação com as concepções teóricas de dois autores internacionais, Tomaschewsky (1966) e Zayas (1999). Toda a investigação é orientada pelo seguinte problema: em que medida a Didática Histórico-Crítica, como parte da proposta pedagógica de educação crítica e emancipadora, no Brasil, representa uma alternativa concreta ao processo de ensino-aprendizagem, desde os critérios teórico-metodológicos universais da didática materialista histórico-dialético? O método adotado como referencial para esta investigação se baseia no materialismo histórico-dialético. A metodologia utilizada trata-se de revisão bibliográfica. Para tanto, realizou-se a análise dos fundamentos centrais da Didática Histórico-Crítica, desde a concepção de Duarte (2001), Gasparin (2002), Gasparin e Petenucci (2014), Galvão et. al (2019) e Saviani (1995; 2002; 2008; 2011; 2013), localizando as divergências fundamentais destes autores, em relação ao pensamento dos autores internacionais, estudados nesta pesquisa. O resultado alcançado demonstra que, embora tome o pensamento de Marx e da Psicologia Histórico-Cultural como referência, a Didática Histórico-Crítica apresenta divergências importantes, com relação ao pensamento dos didáticos marxistas internacionais. Diante disso, se afirma a importância da Pedagogia Histórico-Crítica e da Didática Histórico-Crítica para a educação brasileira, enquanto uma visão teórico-metodológica crítica, desde que alinhada à perspectiva educacional universal, na ótica do proletariado.

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