Abstract

O artigo analisa a construção e a desconstrução de capacidades estatais federais de controle do desmatamento da Amazônia brasileira por meio da abordagem dos Campos de Ação Estratégicos (CAE). Entre 2004 e 2014, o desmatamento da Amazônia teve uma queda substancial decorrente da implementação do Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento (PPCDAm). Após uma década dessa implantação, entretanto, essa política pública exitosa passou a ser gradualmente fragilizada. Com a eleição de Bolsonaro, essa fragilização se intensificou, tornando-se um desmonte. Com base no levantamento de dados de múltiplas fontes, analisamos a dinâmica político-cultural envolvida nesse processo. A análise demonstra como a literatura sobre capacidades Estatais pode se beneficiar com o diálogo com a abordagem dos CAE. Ela também envolve uma versão única de processos históricos, favorecendo o reconhecimento da importância do PPCDAm e da destruição gerada pelo Governo Bolsonaro.

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