Abstract

O artigo discute os modos de alteridade evidenciados pelos elementos estruturais de Ossos (1997), No quarto da Vanda (2000) e Juventude em marcha (2006), de Pedro Costa. Ao descrever e analisar as formas fílmicas escolhidas para construir vias de acesso entre os corpos em cena, valorizando a constante exposição ao outro, busca-se apresentar como o cinema do realizador português constitui uma comunidade intrínseca à expropriação. O artigo opta por um viés comparatista entre os filmes de Costa e os de cineastas que oinfluenciaram, como John Ford e Yasujiro Ozu; para além da breve consulta a obras de Van Gogh e Gustave Courbet, artistas que compartilham motivos visuais e, acreditamos, uma sensibilidade social comum com o diretor.

Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call