Abstract


 
 Este artigo tem como objetivo investigar a competição entre Present Perfect e Simple Past na expressão do aspecto perfect resultativo na língua inglesa. Testa-se a hipótese de que, no inglês estadunidense (AmE), contextos de transição, com estado-alvo resultante relevante no presente (compatíveis com resultativos fortes), são representados linguisticamente pelo Simple Past preferencialmente. Para tanto, adota-se como metodologia um estudo de caso triplo com base em um experimento de produção semiespontânea que elicita resultativos fortes. Os dados indicam variação morfológica na descrição de situações resultativas fortes, com preferência pelo uso do Simple Past, logo, a hipótese não foi refutada. O Simple Past assume a forma default, pois seu uso prevalece mesmo quando o contexto indica continuação e relevância do resultado no presente. Todavia, o uso do Present Perfect foi favorecido em situações cujo estado resultante é condição para uma demanda prévia por ação do interlocutor, especificamente, quando não há outra marcação linguística de causalidade.
 

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