Abstract

 
 
 Este artigo faz uma análise crítica do filme Praça Paris (2017), dirigido por Lúcia Murat, mostrando como essa obra aponta para os resíduos do colonialismo e do escravismo na contemporaneidade urbana da cidade do Rio de Janeiro. Ao estabelecer ligações entre espaços urbanos simbólicos na geografia carioca e os personagens, o filme de Lúcia Murat propõe uma leitura do fenômeno do racismo na contemporaneidade. A partir de uma leitura diacrônica das intervenções atuadas pelo poder público na metrópole carioca, o artigo evidencia a relevância de afetos políticos tanto na construção do espaço urbano tanto nas relações entre alteridades, moldadas ao nível estrutural pelas práticas do racismo.
 
 
Talk to us
Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have
Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.