Abstract

O presente artigo traz um estudo da obra A bolsa amarela, de Lygia Bojunga, considerando a leitura por um viés imagético, sob a perspectiva bachelardiana, relacionando imagens poéticas sugeridas ao longo da narrativa com interpretações voltadas à psicanálise, mais especificamente à evolução da constituição do ser e do autoconhecimento que se inicia em Raquel. A bolsa e os itens animados e dotados de linguagem nela constantes, vistos como transfiguração do aspecto psicológico da protagonista, apresentam ao leitor, através das imagens, o processo que Jung define como individuação. A transição entre a infância incompreendida e pouco valorizada pelos adultos e a adolescência levam a personagem a aprender a lidar com suas emoções e reações diante dos acontecimentos externos que a afetam internamente.

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