Abstract
The autobiography of Juan Francisco Manzano, written in 1835, gives us the opportunity to perceive, even with its silences, the hardness of slavery during the period of enhancement of sugar, coffee and cotton production. The analytical perspective adopted here is the concept of second slavery developed by Dale Tomich, which highlights the social, cultural and economic changes of the slave systems in America during the British industrialization process. The production of narratives of enslaved people is a recurring tradition in American abolitionism, but in Latin America these testimonies are rare, and Manzano’s autobiography is the only known of this genre. His narrative was widely circulated in Europe and presented at the first World Slavery Convention. Manzano’s voice and courage paved the way for the black people to fight for their emancipation.
Highlights
The autobiography of Juan Francisco Manzano, written in 1835, gives us the opportunity to perceive, even with its silences, the hardness of slavery during the period of enhancement of sugar, coffee and cotton production
El concepto de segunda esclavitud, desarrollado por Dale Tomich, destaca los cambios sociales, culturales y económicos en los sistemas esclavistas en América durante el proceso de industrialización británica
La perspective analytique adoptée ici est le concept de second esclavage développé par Dale Tomich, qui met en évidence les changements sociaux, culturels et économiques des systèmes esclavagistes en Amérique pendant le processus d’industrialisation britannique
Summary
Resumo: A autobiografia de Juan Francisco Manzano, escrita em 1835, nos proporciona a oportunidade de perceber, mesmo com seus silêncios, a dureza da escravização durante o período de potencialização da produção de açúcar, café e algodão. A perspectiva analítica adotada é o conceito de segunda escravidão desenvolvido por Dale Tomich, que destaca as alterações sociais, culturais e econômicas nos sistemas escravistas na América durante o processo de industrialização britânica. A produção de relatos de escravizados/as é uma tradição recorrente no abolicionismo norte-americano, porém na América Latina esses relatos são raros, sendo a autobiografia de Manzano a única conhecida do gênero. Seu relato foi amplamente divulgado na Europa e apresentado na primeira World Antislavery Convention. A voz e coragem de Manzano abriram caminhos para a luta do/a negro/a pela emancipação de seu povo. MANZANO’S AUTOBIOGRAPHY AND THE CONSTRUCTION OF THE ABOLITIONIST IMAGINARY IN THE 19TH CENTURY
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