Abstract

A política de tratamento das minorias no contexto brasileiro colonial era a de dominação, omissão e de invisibilidade das minorias por parte da metrópole lusitana que escravizavam negros, dominavam territórios indígenas e objetificavam mulheres. Mesmo após a transição para a modernidade, ainda resiste o discurso de gradação e hierarquia da humanidade. O presente artigo utiliza elementos metodológicos do recorte pós-colonial para analisar a política de tratamento das minorias no contexto brasileiro colonial e contemporâneo. O colonialismo estrutural, o capitalismo e o fascismo contemporâneo são utilizados como referência para ilustrar a relação entre colonizador e colonizados, a qual é geralmente trágica do ponto de vista sociocultural, econômico e político para os povos originários. O objetivo do artigo é fazer uma interseção entre o tratamento dispensado às minorias no Brasil, por meio da análise de elementos presentes na série norte-americana "The Boys", com o intuito de compreender a persistência do discurso de gradação e hierarquia da humanidade e trazer possíveis soluções a seguinte pergunta problema: Como seria possível romper com a lógica colonialista quando são ainda são os homens em posição de poder quem estruturam as regras do jogo? A pesquisa foi realizada por meio de investigações de cunho exploratório, com análise e revisão bibliográfica de artigos, livros e periódicos teoricamente orientados pelo referencial decolonial.

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