Abstract

A partir da perspectiva da arqueologia memorial, ligada ao exílio e à experiência traumática, propõe-se uma leitura do imaginário do escritor Wajdi Mouawad e, em particular, de seu romance Anima (2012). Marcada pela hibridação textual, esta obra evoca diversos subgêneros narrativos, como a tessitura policial, o roman de la route e a narrativa de filiação, apresentando-se como a escavação de vestígios memoriais. Nascido no Líbano, o autor pertence à chamada literatura migrante no interior da qual inscreve sua diferença e a representação do irrepresentável, vinculada à vivência da guerra.

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