Abstract

O presente texto apresenta-se como um ensaio e tem como objetivo dialogar sobre o papel dos movimentos sociais de educação infantil na luta pelo direito à vida e à educação, considerando os efeitos da pandemia da Covid-19 e seus entraves para a garantia de direitos fundamentais para bebês e crianças. As discussões propostas partem das análises sobre a consolidação das políticas públicas de educação infantil antes, durante e pós pandemia, o que requer desses movimentos uma autorreflexão a respeito de suas formas de organização, clareza de suas pautas e mobilização coletiva para superar as forças neoliberais e conservadoras que ameaçam a democracia no Brasil. Ao final, propõe-se que os estudos sobre feminismo negro sejam inspirações para esses movimentos, em que a interseccionalidade entre as categorias de raça, classe, gênero e deficiência sejam elementos fundamentais para orientar as defesas dos direitos dos bebês e crianças.

Highlights

  • This text is presented as an essay and aims to dialogue on the role of social movements for child education in the fight for the right to life and education, considering the effects of the Covid-19 pandemia and its obstacles to the guarantee of fundamental rights for babies and children

  • Na revisitação dos registros que compuseram a apresentação, assim como pela necessidade de maior articulação de alguns dos aspectos tratados no encontro, foi preciso realizar ajustes na escrita, transformando-o num ensaio

  • HISTÓRICO – uso exclusivo da revista Recebido em: 25-10-2020 – Aprovado em: 26-11-2020

Read more

Summary

Artigo Original

It’s need to raise the voice: Dialogues on social movements, childhood and pandemia. Fernanda Cristina de SOUZA Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo. RESUMO O presente texto apresenta-se como um ensaio e tem como objetivo dialogar sobre o papel dos movimentos sociais de educação infantil na luta pelo direito à vida e à educação, considerando os efeitos da pandemia da Covid-19 e seus entraves para a garantia de direitos fundamentais para bebês e crianças. As discussões propostas partem das análises sobre a consolidação das políticas públicas de educação infantil antes, durante e pós pandemia, o que requer desses movimentos uma autorreflexão a respeito de suas formas de organização, clareza de suas pautas e mobilização coletiva para superar as forças neoliberais e conservadoras que ameaçam a democracia no Brasil. Propõe-se que os estudos sobre feminismo negro sejam inspirações para esses movimentos, em que a interseccionalidade entre as categorias de raça, classe, gênero e deficiência sejam elementos fundamentais para orientar as defesas dos direitos dos bebês e crianças.

PALAVRAS INICIAIS
EM BUSCA DE UMA TEORIA COMO PRÁTICA LIBERTADORA
Fernanda Cristina de Souza Doutora em Educação
Full Text
Published version (Free)

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call