Abstract

Neste artigo evidenciamos indícios de orientação espacial de crianças de cinco anos, matriculadas em uma escola municipal de educação infantil. Consideramos o que elas dizem a respeito do trajeto escola/casa/escola. Tal estudo faz parte de uma pesquisa qualitativa de doutorado em educação sobre senso espacial infantil no campo da geometria. Este texto se constituiu a partir da escuta de crianças em catorze entrevistas realizadas, das quais selecionamos questões sobre noções espaciais de perto/longe. Em Clements (2004), Lorenzato (2006), Mendes e Delgado (2008) encontramos suporte teórico para tratar da orientação espacial. Corsaro (2011) e Sarmento (2007) nos auxiliaram nos estudos sobre infância. Verificamos que as crianças possuem conhecimentos sobre orientação espacial e relacionam noções espaciais de perto/longe aos seus próprios pontos de referência. Concluímos que é importante considerar os usos e significados que as crianças atribuem às noções espaciais, mas também vale considerar o papel significativo da escola em pensar e problematizar junto com as crianças essa orientação espacial no ambiente escolar, no bairro e na cidade onde vivem e se locomovem.

Highlights

  • We show evidence of spatial orientation of 5-year-old children enrolled in a municipal early childhood education school

  • In Clements (2004), Lorenzato (2006), Mendes and Delgado (2008) we find theoretical support to deal with spatial orientation

  • We have verified that children possess knowledge about spatial orientation and relate spatial notions about near of something/far from something to their own reference points

Read more

Summary

Conversando com Érica

Pesquisadora: Ah, deixa, então eu te perguntar, você mora perto ou longe da escola? Eu moro muito longe, tem que subir um morro. Pesquisadora: Por que você acha que é perto, mas é muito longe? Minha casa é muito, muito, muito longe. Tem que ficar esperando pra abrir o portão. E tio Júlio também, tem que fazer a fila pra ir pro parque. E tem que toda hora ir pro parque. E tem a tia D. que leva a gente pro parque também. Pesquisadora: Aí vai longe, tem que subir morro. Érica: Tem que descer morro, depois subir morro pra buscar. Pesquisadora: Tem que descer o morro pra depois subir? Só pra minha mãe buscar eu e a Kevelyn

Conversando com Marcelo
Conversando com Márcia
Considerações finais
Full Text
Paper version not known

Talk to us

Join us for a 30 min session where you can share your feedback and ask us any queries you have

Schedule a call

Disclaimer: All third-party content on this website/platform is and will remain the property of their respective owners and is provided on "as is" basis without any warranties, express or implied. Use of third-party content does not indicate any affiliation, sponsorship with or endorsement by them. Any references to third-party content is to identify the corresponding services and shall be considered fair use under The CopyrightLaw.