A aparência corporal está se tornando cada vez mais importante para nossa sociedade e a forma como é utilizada pela mídia é preocupante, encarada como produto e sendo alvo da instituição de padrões de corpo a serem seguidos. As redes sociais são um instrumento atual usado pela mídia para difundir informações. O padrão de corpo disseminado, através das redes sociais é, na maioria das vezes, inalcançável para a população, causando insatisfação com a imagem corporal. A partir de tais observações, surge este trabalho que teve por base de pesquisa a coleta de informações. A pesquisa foi realizada com 112 estudantes dos cursos de Educação Física, licenciatura e bacharelado, sendo de todos os períodos, ambos os sexos e sem idade definida para a participação. Eles responderam a três questionários, o primeiro sociodemográfico; o segundo sobre o uso das redes sociais, elaborado pela pesquisadora, com perguntas referentes à frequência, tempo e conteúdo de uso dessas ferramentas. O terceiro é o Sociocultural Attitudes Towards Appearance Questionnaire-3 (SATAQ-3), validado para o Brasil por Amaral (2011). Os dados foram organizados e analisados por meio do programa SPSS, versão 2.0 para Windows. Foi adotado o nível de significância estatística p<0,05 e realizada uma análise descritiva dos dados. Como principais resultados da pesquisa, 99,1% da amostra (48,2% do sexo masculino e 50,9% do sexo feminino) afirma fazer uso das redes sociais e apenas uma pessoa do sexo masculino (0,9%) diz não utilizar. Sobre as redes sociais mais usadas em função do sexo, as mais mencionadas são: whatsApp 96,4%, instagram 79,5% e facebook 75,9%. Em relação aos fatores SATAQ-3, os que obtiveram maior pontuação foram os fatores 1 (internalização geral dos padrões estabelecidos), seguido do fator 4 (mídia como fonte de informações sobre aparência) para ambos os sexos, o que indica que esses fatores possuem maior influência sobre as participantes. Podemos verificar que há uma influência por parte da mídia, em ambos os sexos, verificamos que as diferenças são mínimas, o que nos leva a concluir que a influência da mídia ocorre de forma igualitária em ambos os sexos.