Restaurações indiretas em resina composta são comumente usadas em dentes posteriores nas diferentes cavidades, permitindo maior resistência ao desgaste, adaptação marginal, estabelecimento de contatos proximais e maior dureza, uma vez que passam pelo processo de termopolimerização. O objetivo desse estudo é relatar um caso clínico de substituição de restaurações em amálgama por restaurações indiretas em resina composta em cavidades com diferentes profundidades. Paciente, sexo feminino, 34 anos, procurou a clínica odontológica de uma instituição privada, queixando-se de insatisfação estética nas restaurações em amálgama nos dentes 45, 46 e 47. Após exame clínico, devido à extensão das cavidades, foi sugerido a realização de restaurações indiretas em resina composta nos três elementos. Após a remoção do amalgama, com ponta diamantada, avaliou-se as profundidades das cavidades dos dentes. No dente 45, realizou-se tratamento endodôntico e instalação de pino de fibra de vidro. No dente 46 foi realizado um capeamento pulpar indireto e no dente 47 não foi realizado nenhum tratamento de proteção pulpar. Posteriormente, os dentes foram preparados para restaurações indiretas com ponta diamantada #3131, em seguida, foram moldados com silicone de adição, prosseguindo com vazamento do molde com gesso tipo IV. O modelo foi troquelizado pela técnica de duplo vazamento e as restaurações em resina composta foram confeccionadas sobre o modelo. Na sessão seguinte, as restaurações foram cimentadas com cimento resinoso dual autoadesivo. Por fim, foi realizado o ajuste oclusal, seguido do acabamento e polimento. As terapêuticas empregadas foram eficazes para recuperar a forma anatômica e estética dos elementos dentários envolvidos.