The radial approach has demonstrated superior benefits to the femoral approach in reducing vascular complications and bleeding events associated to percutaneous coronary interventions. However, because this is a more complex procedure, it requires a learning curve to get all of the advantages of the technique. The aim of this study was to present the characteristics of the procedures of a center that prioritizes the use of radial approach. Prospective registry of patients undergoing percutaneous coronary intervention (PCI) using the radial or ulnar access where angiographic success, technical failure, ischemic adverse events and severe bleeding rates were assessed. A pre-specified analysis of the group undergoing PCI for the right coronary artery was performed, comparing patients using Judkins right catheter (JR) or Amplatz catheters. Between April 2010 and May 2012, 1,117 patients underwent PCI, 1,040 (93.1%) by the radial approach and 50 (4.5%) by the ulnar approach. Sedation was performed in 58.5% of the patients, the crossover rate was 1.2%, and angiographic success was 96.2%. Extra backup catheters were used in 99.1% of PCIs for the left coronary artery, JR in 69.4% and Amplatz in 27.1% of the PCIs for the right coronary artery. When the JR and Amplatz were compared, longer procedure duration, longer fluoroscopy time, larger number of catheters, more frequent lesion predilation and higher number of implanted stents were observed in the group using Amplatz catheters as well as lower angiographic success rates. The use of radial access in PCI showed a high success rate and a low rate of major cardiac events and bleeding complications. The liberal use of sedation and 6 F introducer sheaths, associated to catheters with stronger backup force, are characteristics of our center, which prioritizes the use of the radial approach. Características Operacionais das Intervenções Coronárias Percutâneas em Centro que Prioriza a Utilização do Acesso Radial O acesso radial tem demonstrado resultados superiores aos do acesso femoral na redução de complicações vasculares e ocorrência de sangramentos associados aos procedimentos coronários percutâneos. Entretanto, por ser procedimento mais elaborado, requer dos operadores curva de aprendizagem para se obter todas as vantagens da técnica. O objetivo deste estudo foi apresentar as características dos procedimentos de um serviço que prioriza a utilização da via radial. Registro prospectivo de pacientes submetidos a intervenção coronária percutânea (ICP) pelo acesso radial ou ulnar, em que foram avaliados sucesso angiográfico do procedimento, falência da técnica, taxa de eventos adversos isquêmicos e sangramento grave. Análise pré-especificada do subgrupo que realizou ICP para coronária direita foi realizada, comparando pacientes que utilizaram cateteres Judkins de direita (JR) ou Amplatz. Entre abril de 2010 e maio de 2012, 1.117 pacientes realizaram ICP, 1.040 (93,1%) pela via radial e 50 (4,5%), pela ulnar. Sedação foi realizada em 58,5% dos pacientes, a taxa de crossover foi de 1,2% e o sucesso angiográfico, de 96,2%. Cateteres extra backup foram utilizados em 99,1% das ICPs para coronária esquerda, JR em 69,4%, e Amplatz em 27,1% das ICPs para coronária direita. Na comparação entre JR e Amplatz, observou-se maior duração do procedimento, tempo de fluoroscopia, número de cateteres, pré-dilatação da lesão e número de stents implantados no grupo que utilizou cateteres Amplatz, bem como menor sucesso angiográfico. A utilização do acesso radial na ICP mostrou alto índice de sucesso e baixo índice de eventos cardíacos maiores e de complicações hemorrágicas. O emprego liberal da sedação e de introdutores 6 F associado à escolha de cateteres com maior suporte são características operacionais de nosso centro, que prioriza o uso da técnica radial.
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