AbstractCave bats have an intimate association with their roosts. Size, structural heterogeneity, and microclimatic conditions are traits of caves known to affect the structure of these assemblages. The effects of the natural and anthropogenic landscape factors around caves on the structure of these assemblages are poorly known, especially in areas with large cave clusters. We assessed the effects of cave size and surrounding landscape attributes on the richness and species composition of cave-roosting bats in 13 caves distributed in two landscapes with large cave clusters in Caatinga dry forests, Brazil. In a 1-km buffer around caves, we obtained 13 internal cave and external landscape variables. Candidate univariate models using generalized linear models were constructed and the Akaike information criterion was used for model selection. The cave size model explained richness and variance in the species composition; larger caves tended to have greater richness and assemblage composition varied depending on the cave size, hence affecting the occurrence of certain species, some of conservation concern (Natalus macrourus, Furipterus horrens). The cave connectivity model affected only the richness; caves located in denser cave clusters had higher richness likely attributed to movement of bats among caves by a more diverse array of species. Both environmental and anthropic variables affected species composition, but differently depending of the landscape context of cave location (protected versus nonprotected area). The extent these landscape variables affected the species composition was due to species-specific responses, and observed in the mean colony sizes of the species shared between the cave systems. All the landscape variables that we tested affected the structuring process of cave-roosting bats assemblages, and evidences that variables found in disturbed karstic landscapes also affect the structure of the assemblage (e.g., large colonies of vampire bats). However, the ubiquitous effect of cave size on both richness and species composition reinforces the critical importance of the roost in the life of these flying mammals.Os morcegos que se abrigam em cavernas têm uma associação muito íntima com seus abrigos. Sabe-se que as características de caverna, como o tamanho, heterogeneidade estrutural e condições microclimáticas estáveis, afetam a estrutura das assembleias dos morcegos cavernícolas. No entanto, os efeitos dos fatores externos naturais e antrópicos da paisagem em torno de cavernas na estrutura das assembleias destes morcegos são pouco conhecidos, especialmente em paisagens cársticas com grandes aglomerados de cavernas. Assim, avaliamos os efeitos do tamanho da caverna e dos atributos da paisagem circundante na riqueza e composição de espécies de morcegos em 13 cavernas distribuídas em duas paisagens de Caatinga com grandes aglomerados de cavernas no Rio Grande do Norte. Em um buffer de 1 km ao redor de cada caverna, obtivemos 13 variáveis de paisagem interna (tamanho da caverna) e externa (número de cavernas circundantes, variáveis antropogênicas e ambientais); Modelos candidatos univariados usando GLM foram construídos e o Critério de Informação de Akaike foi usado para a seleção dos modelos. O modelo de tamanho das cavernas explicou a riqueza e a variação na composição das espécies; cavernas maiores tendem a ter maior riqueza e composição da assembleia variando de acordo com o tamanho da caverna, afetando, portanto, a ocorrência de certas espécies, algumas vulneráveis (Natalus macrourus, Furipterus horrens). O modelo de conectividade da caverna afetou apenas a riqueza; cavernas localizadas em aglomerados maiores tinham maior riqueza. As variáveis ambientais e antrópicas afetaram diferentemente a composição das espécies dependendo do contexto da paisagem da localização da caverna (área protegida versus não protegida). As variáveis da paisagem afetaram a composição das espécies ocorreu de uma forma específica em algumas espécies e foi observada no tamanho médio das colônias das espécies compartilhadas entre os sistemas de cavernas. Todas as variáveis da paisagem que testamos afetaram o processo de estruturação de assembleias de morcegos cavernícolas, incluindo aquelas que são características de uma paisagem cárstica perturbada. Todas as variáveis de paisagem que testamos afetaram o processo de estruturação de assembleias de morcegos que pousam em cavernas e evidenciam que variáveis encontradas em paisagens cársticas perturbadas também afetam a estrutura da assembleia (por exemplo, grandes colônias de morcegos vampiros). No entanto, o efeito ubíquo do tamanho da caverna sobre a riqueza e a composição das espécies reforça a importância crítica do abrigo na vida desses mamíferos voadores.