Objetivo: verificar a relação entre estresse e resiliência em discentes de enfermagem de duas universidades públicas do Estado de São Paulo. Método: trata-se de um estudo transversal realizado em março de 2016 junto a 117 discentes de enfermagem. Aplicaram-se um Formulário para caracterização acadêmica e demográfica, o Instrumento para Avaliação do Estresse em Discentes de Enfermagem e a Escala de Resiliência de Wagnilde Young. Analisaram-se os dados no Statistical Package for Social Sciences, versão 10.0. Resultados: observou-se predomínio de discentes com médio nível de estresse. O gerenciamento do tempo e as atividades teóricas representaram alto nível de estresse para 23,9% e 20,5% da população. 11,1% apresentaram muito alto estresse relacionado ao Ambiente. Os níveis de resiliência foram reduzidos (51%). Não houve correlação significativa entre estresse e resiliência. Conclusão: o ambiente de formação em enfermagem apresenta potencial para o adoecimento dos discentes, embora parte deles já apresente resiliência moderada.