Um dos principais métodos de controle da mancha branca do milho, o controle químico com estrobilurinas e fungicidas protetores demonstraram efeito no controle da doença, no entanto, condicionada ao momento de sua realização em estádios fenológicos da cultura. O objetivo deste trabalho foi avaliar o controle e efeito no progresso temporal da mancha branca do milho com a associação dos fungicidas mancozebe e azoxistrobina em diferentes épocas de aplicação, dois cultivares, duas localidades de plantio e o efeito na produtividade da cultura. Os experimentos foram conduzidos nos municípios de Marechal Cândido Rondon e Sertanópolis, PR. Foram utilizados dois híbridos suscetíveis, DKB230PRO3 e DKB290PRO3. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados com 4 repetições. As avaliações foram efetuadas 10 dias após cada aplicação, além de uma avaliação no estádio de maturidade fisiológica. A severidade da doença foi avaliada através da quantificação da área foliar lesionada em 10 plantas por parcela e utilizadas no cálculo da Área Abaixo da Curva de Progresso da Doença, submetidos a análise de variância e o teste de médias. As curvas de progresso da doença foram ajustadas aos modelos logístico e exponencial. A produtividade foi estimada após a colheita manual, com o peso de mil grãos e produtividade (kg ha-1). Aplicações dos fungicidas em estádios V8 e V4+V8+VT proporcionaram melhor controle da mancha branca. Aplicações no estádio V4 não proporcionaram severidades diferentes da testemunha sem aplicação. Não foram observados ganhos significativos em produtividade em função da aplicação dos fungicidas.
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