Objetivo: mapear os aspectos comportamentais envolvidos no risco de infecções sexualmente transmissíveis entre jovens. Métodos: revisão de escopo com busca nas bases de dados: MEDLINE, LILACS, BDENF, SCOPUS, Web of Science e literatura cinza, utilizando o software Rayyan para seleção do material, seguida de análise por revisores independentes com cegamento ativado. O corpus final foi formado por 299 publicações, que foram submetidas à análise qualiquantitativa. Resultados: foram identificados 43 aspectos comportamentais envolvidos no risco de jovens adquirirem infecções sexualmente transmissíveis. Palavras com mais de 30 aparições determinaram o contexto e a representatividade do corpus textual; a coocorrência de palavras significativas originou seis halos coloridos de palavras que representam os aspectos comportamentais inerentes às infecções sexualmente transmissíveis, de modo intrínseco e extrínseco. Conclusão: os achados mapearam os aspectos comportamentais que contribuem sinergicamente para a conformação de vulnerabilidade de jovens a infecções sexualmente transmissíveis, dentre os quais, uso inconsistente de preservativos, múltiplas parcerias sexuais, consumo de drogas lícitas/ilícitas, iniciação sexual precoce e parcerias sexuais concomitantes. Contribuições para a prática: a identificação de eixos e âmbitos intervencionais apoia e subsidia formulações de intervenções multifocais e medidas efetivas para a prevenção e promoção da saúde acerca das infecções sexualmente transmissíveis na população investigada.
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