A Diabetes mellitus é uma desordem metabólica com alta prevalência na população mundial. A mais comum é a diabetes mellitus do tipo 2, quando o corpo torna-se resistente à insulina ou não produz insulina suficiente resultando em redução significativa da expectativa de vida além de aumentar a utilização dos serviços de saúde. O autocuidado com a doença é complicado pela falta de adesão ao tratamento. A educação permanente em saúde surge neste contexto com o intuito de provocar mudança de atitudes e/ou comportamento permitindo a aquisição de novos conhecimentos sobre diabetes, conscientização, qualificação e atualização dos profissionais de saúde visando a melhoria na qualidade de vida dos diabéticos. Este artigo de revisão visa demonstrar a importância da realização da educação em diabetes em pacientes e profissionais da saúde, bem como dos efeitos benéficos das mudanças nos hábitos de vida em pacientes portadores de diabetes. Foi realizada uma revisão da literatura utilizando dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Center for Biotechnology Information (NCBI) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e da internet. Foram analisados 106 artigos e selecionados 18 artigos que respondiam aos objetivos propostos deste estudo. A educação em saúde é reconhecida como parte fundamental no tratamento de pacientes diabéticos. O processo educativo possibilita aos pacientes acesso a ferramentas para desenvolvimento de habilidades em relação ao autocuidado, com vistas a aumentar o nível de conhecimento para o manejo da doença. A educação permanente promove mudanças nos hábitos de vida que incluem dieta saudável, utilização de medicação adequada e a prática de exercícios físicos contínuos, reduzindo os riscos de desenvolvimento de complicações associadas à diabetes ou outras comorbidades associadas. Implementar mudanças no estilo de vida destes pacientes se torna desafiador mas imprescindível para a garantia da qualidade de vida.