Avaliaram-se os parâmetros de fermentação ruminal e a concentração de derivados de purinas na urina de vacas leiteiras alimentadas com teores crescentes de castanha de caju na dieta. Foram utilizadas oito vacas Holandesas multíparas, sendo quatro fistuladas no rúmen, com produção média de 28±4kg de leite/dia. O delineamento experimental adotado foi o quadrado latino 4x4, com parcelas subdivididas para os parâmetros ruminais e duplo para determinação dos derivados de purina. Os tratamentos avaliados consistiram na inclusão de 0; 8; 16 e 24% de castanha de caju moída na porção concentrada da dieta. O comportamento do pH ruminal foi semelhante entre as dietas avaliadas segundo os tempos após alimentação. A concentração média de nitrogênio amoniacal foi 12,70mg/100mL de líquido ruminal. Os valores médios de acetato e butirato apresentaram padrão linear de resposta, contudo a relação acetato:propionato não foi alterada pela adição do coproduto. As excreções de derivados de purina na urina não variaram significativamente (P>0,05) com a adição de castanha de caju. A inclusão de castanha de caju não afetou os parâmetros de fermentação ruminal nem as concentrações de derivados de purinas; dessa forma, pode ser recomendada como alternativa potencial na alimentação de vacas leiteiras em lactação.
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