Este artigo trata do chamado “problema de incompatibilidade de cores”, enfrentado por Wittgenstein no Tractatus Logico-Philosophicus, em seus Manuscritos inéditos 105 e 106, e em seu único artigo publicado – “Some Remarks on Logical Forms” (SRLF). Nossa tarefa será dupla. Primeiro, pretendemos mostrar como e por que Wittgenstein ficou preso nesse dilema. Nossa segunda tarefa será muito mais específica.Tentaremos elucidar alguns detalhes sobre a impossibilidade de reduzir predicados de cor a unidades mais fundamentais de brilho, croma e intensidade. Nosso objetivo é mostrar como e por que os números tiveram que ser introduzidos na estrutura interna das proposições elementares. Também queremos investigar como Wittgenstein tentou fazer isso através da ideia de um “esquema” e uma operação nãover-funcional. Pretendemos também apresentar algumas vantagens que Wittgenstein obteve ao usar uma notação de barra para sua construção dos “esquemas”.AbstractThis paper deals with the so-called “color incompatibility problem”, faced by Wittgenstein in the Tractatus Logico-Philosophicus, in his unpublished Manuscripts 105 and 106, and in his only published paper – “Some Remarks on Logical Forms” – (SRLF, for now on). Our task will be a twofold one. First, we aspire to show how and why Wittgenstein got stuck into that dilemma. Our second task will be much more specific. We will try to elucidate some details about the impossibility of reducing color predicates to more fundamental units of brightness, chroma, and intensity. We aim to show how and why numbers had to be introduced into the inner structure of elementary propositions. We also want to investigate how he tried to do that through the idea of a “scheme” and a non-truth functional operation. We aim also to present some advantages Wittgenstein gained from using a bar notation for his construal of the “schemes”.
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