In previous studies that included elicited production and comprehension tasks (Costa, Lobo and Silva 2011), it has been shown that there is a high discrepancy between the rates of production of subject relative clauses vs. object relative clauses both in children and adults, but the two groups differed qualitatively. In the comprehension task, adults performed very well, unlike children, who had trouble with object relative clauses. This points to a specific difficulty with structures that involve intervention (Friedmann, Belletti and Rizzi 2009). In the present study, we investigated the role of animacy features of the antecedent in the production of object relative clauses, and specifically whether the production of object relatives would be higher with inanimate antecedents. Previous studies have mentioned the animacy features of the arguments as relevant (Correa 1994; Goodluck 2005; Kidd et al. 2007; Durrleman, Bentea and Guasti 2016). We explore the relevance of the findings for the discussion on the nature of the asymmetry between subject and object relative clauses. We analyze data from a spontaneous production corpus of a young European Portuguese speaking child that confirm that object relatives often have inanimate antecedents. We also conducted an elicited production task, inspired on Novogrodsky and Friedmann 2006, which elicited relative clauses manipulating the animacy of the antecedent. 42 European Portuguese children aged 4 to 6 participated in this task, as well as a control group of 20 adults. Results from the elicited production task show a higher production of object relatives with inanimate antecedents in both groups, although the difference was only significant for the adults. We conclude that the animacy of the antecedent is a feature that may play a role in the production of relatives. --------------------------------------------------------------------------------- A ANIMACIDADE DO ANTECEDENTE DESEMPENHA UM PAPEL NA PRODUCAO DE ORACOES RELATIVAS? Em estudos anteriores que incluiram tarefas de compreensao e de producao induzida (Costa, Lobo and Silva 2011), mostrou-se que ha uma assimetria consideravel entre as taxas de producao de oracoes relativas de sujeito e de objeto, quer nas criancas, quer nos adultos, mas os dois grupos apresentaram diferencas qualitativas. Na tarefa de compreensao, os adultos tiveram um desempenho muito bom, ao contrario das criancas, que tiveram dificuldade com oracoes relativas de objeto. Estes resultados suportam a hipotese de que ha uma dificuldade especifica com estruturas que envolvem intervencao (Fried mann, Belletti and Rizzi 2009). No presente trabalho, investigamos o papel de tracos de animacidade do antecedente na producao de relativas de objeto, mais especificamente, investigamos se a producao de oracoes relativas de objeto aumenta com antecedentes nao animados. Trabalhos anteriores mencionaram a relevância dos tracos de animacidade dos argumentos (Correa 1994; Goodluck 2005; Kidd et al. 2007; Durrleman, Bentea and Guasti 2016). Exploramos a relevância destes resultados para a discussao sobre a natureza da assimetria entre oracoes relativas de sujeito e de objeto. Analisamos dados de producao espontânea de uma crianca falante de portugues europeu que confirmam que a maioria das oracoes relativas de objeto produzidas pela crianca tem antecedentes nao animados. Aplicamos ainda uma tarefa de producao induzida, inspirada em Novogrodsky and Friedmann 2006, que induzia a producao de oracoes relativas manipulando a animacidade do antecedente. Participaram na tarefa 42 criancas falantes de portugues europeu com idades entre os 4 e os 6 anos e um grupo de controlo de 20 adultos. Os resultados mostram que existe uma producao de relativas de objeto mais elevada com antecedentes nao animados, ainda que a diferenca tenha sido significativa apenas no grupo dos adultos. Concluimos que a animacidade do antecedente e um fator que desempenha um papel na producao de relativas. --- Artigo em ingles. --- DOI: http://dx.doi.org/10.12957/matraga.2017.28710