Year Year arrow
arrow-active-down-0
Publisher Publisher arrow
arrow-active-down-1
Journal
1
Journal arrow
arrow-active-down-2
Institution Institution arrow
arrow-active-down-3
Institution Country Institution Country arrow
arrow-active-down-4
Publication Type Publication Type arrow
arrow-active-down-5
Field Of Study Field Of Study arrow
arrow-active-down-6
Topics Topics arrow
arrow-active-down-7
Open Access Open Access arrow
arrow-active-down-8
Language Language arrow
arrow-active-down-9
Filter Icon Filter 1
Year Year arrow
arrow-active-down-0
Publisher Publisher arrow
arrow-active-down-1
Journal
1
Journal arrow
arrow-active-down-2
Institution Institution arrow
arrow-active-down-3
Institution Country Institution Country arrow
arrow-active-down-4
Publication Type Publication Type arrow
arrow-active-down-5
Field Of Study Field Of Study arrow
arrow-active-down-6
Topics Topics arrow
arrow-active-down-7
Open Access Open Access arrow
arrow-active-down-8
Language Language arrow
arrow-active-down-9
Filter Icon Filter 1
Export
Sort by: Relevance
  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6536
“Uma Comunidade sem Educação é uma Comunidade Invisibilizada”: Entrevista com Dago Nível Intelecto
  • Oct 6, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Tom Stennett

Francisco Mapanda (1989–), mais conhecido por Dago Nível Intelecto, é um estudante, ativista social e intelectual orgânico, no sentido gramsciano (1971), de Luanda, Angola, onde nasceu e cresceu. Inspirado pela Primavera Árabe (2010–2012) que acompanhou de longe, ele e outros jovens ativistas começaram a contestar o regime do presidente José Eduardo dos Santos (1979–2017). Foi nessa primeira fase do seu ativismo (2010–2020), que Dago alcançou audiência devido aos textos críticos ao governo que publicou na sua página de Facebook. O seu ativismo, contudo, valeu-lhe uma pena sumária de oito meses em 2015, por causa da sua intervenção no âmbito da prisão do grupo ativista de leitura 15 mais 2. A prisão de Dago e de outros ativistas sociais chamou a atenção internacional (https://www.frontlinedefenders.org/en/case/case-history-angola-15; https://www.dw.com/en/meet-dago-nivel-an-angolan-who-took-on-the-system/video-60060627; https://www.amnesty.org/en/documents/afr12/5205/2016/es/).Saído da prisão, envolveu-se em vários movimentos sociais, como o Movimento contra o Desemprego e a Associação Mudar Viana (https://www.facebook.com/mudarviana). Em 2020, em plena pandemia, fundou com Arante Kivuvu (1993–) o projeto comunitário Biblioteca 10padronizada, um espaço localizado em um dos bairros periféricos de Luanda, na paragem de autocarros de Robaldina.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6551
Cinema e Realidade Virtual nas Aulas de Arte Como Meio Para Promover Integração Social e Cultural
  • Sep 3, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Karine Joulie Martins + 2 more

Este artigo propõe um debate sobre a experiência estética, mediada pela tecnologia, em ações pedagógicas com cinema e realidade virtual nas aulas de arte em escolas públicas brasileiras. Parte-se da problemática em torno da colonialidade, configurando-a como um meio de dominação que perpetua desigualdades sociais e culturais em países periféricos, utilizando-se da visualidade como mecanismo para classificar, hierarquizar e estetizar povos e seus territórios. Museus e cinemas, podem contribuir na recomposição do “direito a olhar” por promoverem contato com expressões de contravisualidade. Porém, uma das consequências da desigualdade estrutural são as dificuldades de acesso a estes espaços devido a problemas de mobilidade urbana e infraestrutura. A educação tem um papel importante em minimizar esses efeitos, promovendo experiências estéticas com as tecnologias de apreciação e produção de imagens. A hipótese central deste texto sugere que práticas pedagógicas envolvendo o cinema e a realidade virtual, pautadas por ações de apreciação e produção de imagens, podem promover a alteridade e expandir percepções subjetivas ao democratizar e capilarizar o acesso à arte. Por meio de um estudo bibliográfico, explora-se implicações ético-estéticas da produção de imagens em ações pedagógicas. As discussões dos resultados indicam que essa experiência estética imersiva permite que os estudantes desenvolvam e qualifiquem seus pontos de vista em busca do seu “direito a olhar”, potencializando uma conexão crítica e inclusiva com a cultura. Conclui-se que tais dispositivos tecnológicos, com a mediação adequada, possibilitam aos estudantes a apropriação de sua cultura e a criação de imagens que refletem suas identidades, tornando o processo de ensino-aprendizagem mais inclusivo e instaurando habitus que contribui para suspender hierarquias sociais e culturais.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6527
Literacia Artística Participativa: Uma Proposta Para Pensar a Relação Entre as Pessoas e a Cultura
  • Jul 30, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Cátia Cardoso

Depois de o modelo da democratização da cultura ter sido a principal orientação das políticas culturais no Portugal democrático, o modelo da democracia cultural começa a surgir em alguns discursos políticos e documentos, como a Carta do Porto Santo, com a influência do instrumento político designado Plano Nacional das Artes, que é desenvolvido pelos Ministérios da Cultura e da Educação. O presente texto apresenta esses modelos, tendo como enquadramento a teoria de Pierre Bourdieu sobre o campo cultural e a proposta de democracia cultural de João Teixeira Lopes. Trata-se de uma análise qualitativa, que também pondera os dados dos resultados do inquérito às práticas culturais dos portugueses, de 2020. Considerando que, mais do que formar públicos, as políticas públicas devem procurar criar possibilidades de experimentação de diferentes práticas e manifestações artísticas e culturais para toda a população, fazendo jus à ambição de democracia cultural vigente, o texto apresenta a proposta conceitual de “literacia artística participativa” para falar sobre a relação entre as pessoas e a cultura. Assim, é defendido igualmente que a literacia artística participativa pode ser aplicada primeiramente em contexto escolar (recorrendo, por exemplo, às práticas desenvolvidas no âmbito do Plano Nacional das Artes), encontrando-se em linha com os pressupostos da democracia cultural.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6316
I Hear You: On Human Knowledge and Vocal Intelligence
  • Jun 30, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Moana Ava Holenstein

This interview explores embodied agency and the evolving dynamics of knowledge creation through practical and experimental engagement with conversational artificial intelligence (AI) systems. Drawing on media archaeology, media theory, and science and technology studies, it examines how the emergence of language interfaces destabilize distinctions between user and system, collapsing the boundaries between human and artificial modes of expression and understanding. Framed within an artistic research methodology, the project critically engages with the ongoing shift toward machine- and voice-based forms of inquiry, analysing how these technologies reshape the epistemic, linguistic, and ontological conditions of knowledge and research. Departing from keyboard-based interaction, the process emphasizes the decoupling of the body from the machine interface and the increasing fluidity of human-computer correspondence through voice technology. While acknowledging the growing uncertainty of origin and autonomy resulting from this technological shift, it foregrounds indeterminate authorship as both methodological challenge and theoretical pivot, underlining the implications for academic accountability and data ethics. The employment of practice-based experimentation is used as a tool to trace the infrastructural, affective, and rhetorical vectors through which intelligent automated speech influences knowledge production. By examining this process, the study contributes to ongoing debates on verification, trust, and the social negotiation of information induced by advanced conversational AI agents. Overall, the paper argues that voice technologies do not merely transmit content but actively configure the conditions under which knowledge is produced, authenticated, and circulated.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6654
Vigilância com, Para Além e Contra o Corpo Biométrico
  • Jun 30, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Ece Canlı + 1 more

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6264
“Passport, Please!”: Subversive Resistance at the Checkpoint
  • Jun 25, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Jenna Altomonte

Between 2016 and 2017, artist Mahmoud Obaidi exhibited his installation, Fair Skies, at the Mathaf: Arab Museum of Modern Art in Doha, Qatar. In the installation, he included a series of stop-motion animation videos featuring plastic dolls. The videos re-enacted an actual confrontation he experienced while attempting to board a plane at the George Bush International Airport in Houston, Texas, in 2009. The piece critiques travel restrictions and race/ethnic-based profiling placed on individuals originating from Arab and/or Muslim-majority nations. In 2018, Nadia Gohar created Self Portrait (Passport Photo Do’s & Don’ts), a photo-based piece that consisted of self-portraits of the artist wearing various articles of clothing framed within passport-sized prints. Some photographs depict Gohar wearing glasses, a white hijab, or a black niqab; other images are over- or underexposed. Her piece responds to the restrictions placed on passport and citizenship applications, photos, and how certain cultural or religious signifiers deter approval. In the third example, artist Khaled Jarrar affirms Palestinian statehood by employing passports and postage stamps emblazoned with symbols associated with Palestinian culture. Live and Work in Palestine (2009–) uses official travel documents, like the passport book, as a symbol of resistance against occupation. The passport book and airport checkpoints serve as performative spaces/objects where subjects must both affirm and censor their identity(-ies) depending on geographical and religious identifiers. I position these artworks through a critical, yet satirical lens that evaluates the continued practice of racial, ethnic, and religious profiling used by border protection/enforcement agencies like the Transportation Security Administration (TSA) — the federal agency within the United States Department of Homeland Security. Throughout this article, I will argue how each piece magnifies profiling that is often enacted and enforced by airport security, checkpoints, and border patrol agencies as a form of corporeal control and humiliation. These restrictive practices are still employed, if not amplified, in an era of (un)fair skies.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6103
À Procura de Histórias Desconhecidas no Museu Nacional de Etnologia em Nampula: Mestres Escultores e Obras
  • Jun 13, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Alda Costa + 1 more

Este artigo aborda a trajetória pouco explorada do Museu Nacional de Etnologia de Nampula, em Moçambique, criado em 1956 como museu regional e parte de um projeto colonial de preservação e estudo da cultura material africana, em particular a produção escultórica maconde reunida aquando da sua criação. Inicialmente impulsionado por Adelino Pereira, o Museu enfrentou limitações estruturais, orçamentais e de pessoal. Destaca-se o papel de “antropólogos amadores” e a ausência de critérios museológicos científicos na recolha, documentação e preservação do acervo. Com foco na escultura maconde, a partir do arquivo do Museu e de pesquisa já realizada, este estudo procura resgatar a memória e autoria de mestres escultores como Chibanga Muali, Amisse Chipatela e Matete Mepondala, frequentemente esquecidos ou não identificados nos registos. Esta investigação evidencia as diferentes linguagens artísticas da escultura, bem como temas e estilos resultado quer da criação individual quer das encomendas, em grande parte feitas pelas autoridades coloniais. O texto reflete, ainda, sobre as mudanças ocorridas após a independência de Moçambique em 1975, que reconfiguraram o papel do Museu e das suas coleções, no contexto da construção de uma identidade nacional, mas que ainda não resolveram muitas das limitações do passado.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6368
Manuais Escolares do Primeiro Ciclo no Estado Novo: Representações Culturais, Visuais e Mensagens Ideológicas
  • Jun 11, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Josué Duarte + 1 more

Este artigo analisa as representações culturais presentes nos manuais escolares do ensino primário durante o regime do Estado Novo em Portugal. Explora como a educação foi utilizada como instrumento ideológico para incutir valores sociais e reforçar a governação autoritária da época. Através da análise do conteúdo e da estrutura dos manuais escolares, o estudo identifica temas-chave como o nacionalismo, a disciplina moral e a promoção de papéis tradicionais. A investigação adota uma abordagem qualitativa e histórica, focando-se na relação entre educação e propaganda, para desvendar os mecanismos subtis pelos quais o regime influenciava as mentes mais jovens. Os resultados destacam o papel crucial dos manuais escolares como ferramentas culturais para moldar mentes e manter o controlo social no contexto de um Estado autoritário.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6548
Being Undetectable (2016): O Direito a Momentaneamente Não Existir
  • May 27, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Ana Carvalho

Resenha da obra Being Undetectable.

  • Open Access Icon
  • Research Article
  • 10.21814/rlec.6294
Entre os (Muitos) Sentidos de Big Data: A História, a Vigilância, o Controlo e a Criminalização
  • May 20, 2025
  • Revista Lusófona de Estudos Culturais
  • Laura Neiva

Este artigo analisa criticamente a vigilância na era de big data, explorando os múltiplos sentidos que lhe são atribuídos ao longo do tempo e traçando um mapeamento histórico da sua evolução. Sustentado nos estudos da vigilância, examina como estas práticas foram moldadas por dinâmicas sociotécnicas e securitárias, desde os seus primórdios associados à gestão populacional e ao policiamento, até à consolidação de infraestruturas algorítmicas baseadas na dataficação massiva. Ao longo desta trajetória, argumenta-se que, longe de representar uma rutura absoluta, big data reconfigura e amplia mecanismos históricos de controlo, promovendo a fusão entre vigilância em massa e vigilância direcionada. A análise desenvolvida evidencia como as tecnologias de monitorização se inscrevem em narrativas tecno-otimistas que legitimam a sua expansão, enquanto reforçam a coletivização da suspeição e deslocam a lógica da investigação criminal para um modelo preditivo e estatístico. Através do estudo sumário do caso português, discute-se como a adoção de tecnologias reflete uma vontade política de modernização securitária, enquadrada por discursos que apresentam a tecnologia como solução incontornável para a criminalidade. Conclui-se que a vigilância algorítmica não só reestrutura o policiamento e a justiça criminal, mas também levanta desafios éticos e políticos significativos. A crescente opacidade dos processos de decisão automatizados e a sua naturalização no discurso securitário impõem a necessidade de um escrutínio crítico, de modo a evitar que a eficiência tecnológica se torne um princípio incontestado de governação, comprometendo direitos fundamentais e reproduzindo desigualdades estruturais.