Abstract

This article aims at a critical reflection to the dialogical historiographical process that involves revisions in approaches, themes and subjects of the social history of Brazilian slavery and work. In this key, the idea is to dialogue with some of the analytical perspectives that collaborated so that, some time ago, analyzes would be deepened, in order to review a historiographical slope that treated as an object both the black enslaved and those who achieved their freedom. It will be critically highlighted the fact thathese categories of workers are not included in the formation process of the Brazilian working class, for not admitting themas subjects of their own stories.

Highlights

  • This article aims at a critical reflection to the dialogical historiographical process that involves revisions in approaches, themes and subjects of the social history of Brazilian slavery and work

  • Resumen: Este ensayo tiene como objetivo una reflexión crítica sobre el dialógico proceso historiográfico que envuelve revisiones en abordajes, temas y sujetos de la historia social de la esclavitud y del trabajo brasileño

  • O histórico de luta individual ou coletivo de trabalhadores, sujeitos ou não, de “pele escura”, envolvidos no processo de formação da Classe Operária Brasileira, pode complementar um trabalho intenso dos movimentos negros que têm uma longa história de resistência antirracista, inclusive no nível institucional

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Summary

A QUESTÃO RACIAL NO BRASIL DO SÉCULO XIX ATÉ MEADOS DO SÉCULO XX

No livro “O espetáculo das raças”, Lilia Schwarcz (1993) propôs uma divisão para a historiografia brasileira que tratou da questão racial ao longo do século XIX e na metade do século XX. Examinando a questão, mas fundamentalmente pensando no sentido daquelas correlações destacadas por Lilia Schwarcz, bem como nos seus impactos no processo de produção do conhecimento, uma revisão em específicas análises, estudos e abordagens sobre a história dos trabalhadores no Brasil foi feita por Sidney Chalhoub e Fernando Teixeira da Silva (2009). Analisando o contexto intelectual do século XIX, por exemplo, os autores se utilizaram do estudo publicado no livro “O Abolicionismo”, escrito por Joaquim Nabuco – personagem que teve uma atuação significativa no processo da libertação dos escravos no campo legislativo durante o período Imperial –, para caracterizar como a maioria da intelectualidade do período via a participação dos trabalhadores escravizados no processo abolicionista[3]. Analisando o mesmo contexto, mas sem considerar aquele tipo de passividade por parte dos escravizados, a historiadora Célia Maria Marinho de Azevedo aprofundou a reflexão sobre o caráter estratégico da “missão” do movimento abolicionista, mais

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A CONSTRUÇÃO DO MITO DA DEMOCRACIA RACIAL
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